SONHOS PERDIDOS Com a madrugada a chuva chegou de mansinho Os pingos bateram insistentemente na janela E o cheiro de terra molhada adentrou o quarto escuro Onde na cama, descanasava a sombra de uma mulher. O travesseiro molhado denunciava a noite mal dormida Enquanto “ela” fitava o tempo que sem alegria lhe sorria. O vento uivava lá fora, e uma fraca luz chegava-lhe ao olhar, como se quisesse dar-lhe vida. Nenhum lamento foi emitido Nenhum pensamento foi expulso Nenhuma lágrima foi retida Apenas os sonhos haviam se perdidos Sonhos de um amor tardio que nunca poderá ser vivido! Rosemira R. Silva-10-07-2018 Ynu(Rosa D Saron )
Enviado por Ynu(Rosa D Saron ) em 18/08/2018
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